sábado, 21 de agosto de 2021

DR. DINHEIRO

DR. DINHEIRO

18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.

Apocalipse de JESUS CRISTO segundo São João, cap. XIII:18.




JESUS CRISTO paga o Tributo.

Obra de Bernardo Strozzi (1581-1644).

Pintor italiano.

Dr. Dinheiro,

Venho a ti primeiro,

Pois todo banco

Está pronto

A sempre te receber

Para logo te devolver

Para as carteiras das criaturas,

Que rápido te consome

Porque o teu nome

É consumismo.



Dr. Dinheiro,

A tua fama

Está em toda flama.

 

“Dinheiro é como água do mar: quanto mais você toma, maior é sua sede. O mesmo se aplica à fama.

Arthur Schopenhauer (1788 - 1860).

 

O teu poder

Está até no espaço,

Pois lá de fato

Já estais em uso.

 


Sobes no púlpito

E de súbito

Fazes aliança com as multidões

Para venceres as eleições.

 

Tu compras os votos

Até mesmos dos opostos,

Pois o lucro é certo.

 

“Pois é como se uma maldição pesasse sobre o dinheiro: todo autor se torna um escritor ruim assim que escreve qualquer coisa em função do lucro.

Arthur Schopenhauer (1788 - 1860).

 

Toda pessoa te elege

E te protege

Em cofre forte.



“É frequentemente censurado que os desejos das pessoas estejam voltados principalmente ao dinheiro e que elas o amem acima de tudo.

Arthur Schopenhauer (1788 - 1860).

 

Sobre a terra, sobre o céu

E também sobre o mar

É fácil te encontrar

Marcando os seres humanos.

 

“A vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir.

Arthur Schopenhauer (1788 - 1860).

 

Dr. Dinheiro,

Quem não te possui

A sociedade exclui

Sem dó nem pena.

 

Por ti muita gente mata

E até mesmo assalta

Para possuir-te.

 

“A posse mata todo o encanto.

Arthur Schopenhauer (1788 - 1860).

 

A tua serventia

Está em toda família

Seja grande ou pequena.



O teu crescimento é demais

E todos os jornais

Invocam a tua presença,

Pois rádio, televisão,

Internet e imprensa

Sem ti não vencem.

 

“O dinheiro é uma felicidade humana abstrata; por isso aquele que já não é capaz de apreciar a verdadeira felicidade humana, dedica-se completamente a ele.



Arthur Schopenhauer (1788 - 1860).

Filósofo alemão.

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