MERCADORES E ATEUS
1 Depois destas coisas vi descer do céu outro Anjo que tinha grande
autoridade, e a Terra se iluminou com a sua glória.
2 Então exclamou com potente voz: Caiu, caiu
a grande Babilônia, e se converteu em habitação
de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de
todo gênero de ave imunda e detestável,
3 pois todas as nações beberam do vinho da
sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da Terra. Também os
mercadores do mundo se enriqueceram à custa da sua luxúria.
Apocalipse de JESUS CRISTO segundo São João,
cap. XVIII:1 a 3.
JESUS CRISTO entra triunfante em Jerusalém.
Obra de Harry Anderson (1906-1996).
Pintor e ilustrador norte-americano.
DEUS não joga,
E muito menos perde
Uma só batalha;
O homem é que comete tal falha
Quando se afasta
Do seu Ideal.
“A verdadeira caridade é impalpável como a luz e invisível como o
perfume: dá o calor, dá o aroma, mas não se deixa tocar nem ver.”
Coelho Neto (1864-1934).
Quando religiosos e cientistas,
Políticos, artífices e economistas,
Esportistas e filósofos
Não permitem aos povos
A bênção da unificação;
O Estratego Sideral
Usa afinal
O meio Comercial
Como rota de mudança,
E assim avança
Com toda a perseverança
Na evolução das criaturas.
“É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.”
Coelho Neto (1864-1934).
Enquanto muitos sacerdotes do saber
Não sabem o que fazer
Para ajudar as Massas,
O Comandante Supremo
Chega ao extremo
E comanda com Determinação
Para não atrasar a ascensão
Dos seres humanos.
“A vida é a variedade. Assim como o paladar pede sabores diversos,
assim a alma exige novas impressões.”
Coelho Neto (1864-1934).
Aí, com o livre-arbítrio
Um pouco restrito
ELE age no Seu Tempo,
Para resolver sem contratempo
Os problemas espirituais
E também os humanos.
Assim o povo se agrega
E com galhardia emprega
Todos os seus talentos
Para os grandes empreendimentos.
Nada pode dividir
Uma Humanidade que quer cumprir
A sua boa Destinação.
“Quem cultiva a razão aumenta os seus bens e diminui os seus males.”
Coelho Neto (1864-1934).
Escritor,
político e professor brasileiro.
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