BACIA DA INDIFERENÇA
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Perguntou-Lhe Pilatos: Que é a verdade?
Tendo
dito isto, voltou aos judeus e lhes disse: Eu não acho Nele crime algum.
Evangelho
de JESUS CRISTO segundo São João, cap. 18:38.
JESUS
CRISTO O SENHOR DA VERDADE.
Obra
de Tiziano Vecellio (1490-1576).
Pintor
italiano.
Grande
covardia
Cometeu
naquele remoto dia
O
Governador Pôncio Pilatos
Quando
lavou as suas mãos
Na
Bacia da Indiferença
Com
a frase de omissão:
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Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto,
mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do
sangue deste Justo; fique o caso convosco!
Evangelho
de JESUS CRISTO segundo São Mateus, cap. 27:24.
Pilatos e a indiferença governamental.
Tendo
a certeza
De
que JESUS CRISTO era Justo
Concedeu
o indulto
A
Barrabás um homicida
Que
vivia ceifando vida
Sem
comiseração.
“Que
importa o tempo? Há amigos de oito dias e indiferentes de oito anos.”
Machado de Assis (1839-1908).
Escritor, poeta brasileiro e um
dos fundadores e presidente da Academia Brasileira de Letras.
E
junto com os sacerdotes,
Escribas,
fariseus
E
os anciãos do povo,
Aceitou
crucificar o Renovo,
Que
agora volta de novo
Para
arrebanhar as Almas
E
com Amor colocá-las
No
mais alto pedestal
Onde
as hostes do mal
Não
terão mais poder sobre elas.
“A indiferença é o sono da alma.”
Charles-Simon Favart (1710-1792).
Autor dramático francês.
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A minha Paz vos deixo, a minha Paz vos dou. Eu não vos dou a paz do mundo, Eu
vos dou a Paz de DEUS que o mundo não vos pode dar.
Evangelho
de JESUS CRISTO segundo São João, cap. 14:27.
Obra de Tiziano Vecellio (1490-1576).
Pintor italiano.